sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

FNDC: BALANÇO DO ANO DE LUTAS


Ao rever ações realizadas em 2011, com uma tragetória de lutas consistentes – e persistentes – o FNDC reforça a necessidade de cumprir o seu destino, que é pensar estrategicamente a comunicação do país, atuando não a partir de ações ou tensões pontuais, mas na formulação das questões que resultarão nas políticas de comunicação brasileiras. Para a entidade, que neste ano completou 20 anos, seu Programa é a base para instrumentalizar os desafios que estão postos para o setor. A Plataforma para um novo marco regulatório das comunicações no Brasil traz algumas propostas.
Em 2011, as perspectivas iniciais sobre a equipe que assumia o governo federal eram de que o Ministério das Comunicações se transformaria, efetivamente, em um local de formulação de políticas estratégicas. Para o FNDC, um passo importante e essencial neste sentido seria o de dar andamento à construção do marco regulatório das comunicações – alinhavado a partir da Conferência Nacional de Comunicação realizada em 2009 e trabalhado durante todo o ano de 2010. Porém, já no início do governo da presidente Dilma Rousseff, o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, acenou para nova consulta pública do texto que recebera do governo anterior – o que o FNDC avaliou, na época, como “preocupante para o setor”, por “desconsiderar um espaço legítimo, constituído a partir do próprio governo, com participação da sociedade civil e dos empresários”.
Na avaliação do jornalista Celso Schröder, que deixa em 2012 a coordenação-geral do Fórum, o FNDC em 2011 continuou cumprindo seu papel, que é de pensar estrategicamente a comunicação, de maneira a enfrentar simplificações que possam levar a ações equivocadas ou ineficazes. “Portanto, me parece correta a escolha que o Fórum fez, ao longo do ano, a partir de decisão de sua Executiva, de impor a realização do marco regulatório, pressionando o governo - o qual identifica como o agente político que deveria agir”, resume.
O FNDC enfrentou, então, uma política articulada do governo, de pulverizar as ações. “Em que pese a escolha do ministro Paulo Bernardo para o Ministério das Comunicações, que foi positiva”, diz Schröder, ao invés de compilar o projeto de marco regulatório deixado pelo ex-ministro Franklin Martins, de encaminhar a lógica do governo Lula pós-realização da Confecom, o governo apostou na pulverização do debate, aceitando uma lógica do mercado, de atender os seus interesses pontuais.
Este tratamento do governo dado ao marco regulatório acabou se estendendo pelo ano inteiro de 2011 – e, ao final deste, sequer foi divulgado o texto proposto pelo Executivo antecessor que havia, inclusive, produzido um anteprojeto de lei, fruto de trabalho que dispendeu grande esforço e grande contingente de pessoas.
Esforço unificado
Ainda no início de 2011, entidades ligadas à luta por uma comunicação democrática decidiram unificar suas ações para se reorganizarem e qualificarem-se politicamente a fim de aumentar a capacidade de interlocução com o governo - que dava andamento, por exemplo, ao Programa Nacional de Banda Larga.
No Rio de Janeiro, movimentos sociais reuniram-se no Sindicato dos Jornalistas do RJ com o objetivo rearticular o movimento Pró-Conferência Nacional de Comunicação. Mais de 50 entidades nacionais e estaduais estiveram presentes ao evento, que foi organizado pela Associação das Rádios Públicas do Brasil (Arpub), FNDC, Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), Instituto Telecom, TV Comunitária Rio, Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Município do RJ, Escola de Comunicação da UFRJ e as Rádios EBC – MEC e Nacional.
Em fevereiro, o FNDC e a Central Única dos Trabalhadores (CUT) foram eleitos ao Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br) como suplentes. Os representantes das entidades escolhidos foram o pesquisador Marcus Manhães e o jornalista José Ricardo Negrão, respectivamente.
Em março, foi lançada a 11ª revista MídiaComDemocracia, que publicou um levantamento realizado pelo FNDC sobre os países sul-americanos que estão tratando de suas leis de comunicação. A revista destaca os esforços da Argentina, Uruguai, Paraguai e Brasil (que têm em comum mais de quatro décadas de dominação dos donos da mídia) ao tratarem de regras que contemplem as novas tecnologias de comunicação de forma mais democrática e plural.
Em abril, o FNDC ingressa na Frente Parlamentar pela Liberdade de Expressão e pelo Direito à Comunicação com Participação Popular - Frentecom -, da Câmara dos Deputados, proposta pelos deputados Luiza Erundina (PSB-SP) e Emiliano José (PT-BA), com a participação de entidades da sociedade civil. No dia 20, uma Plenária Nacional do Movimento pela Democratização da Comunicação reuniu em Brasília entidades nacionais e estaduais. Um grupo do movimento foi recebido pelo ministro Paulo Bernardo, a quem levou reivindicações. O ministro disse, na ocasião, que os ouviria na questão do marco regulatório, mas já adiantava que o governo não pretendia tratar da questão da comunicação social como um todo, mas apenas nos assuntos relacionados à radiodifusão. Uma prometida interlocução entre o governo federal e os movimentos, entretanto, não chegou a se concretizar.
Em maio, o FNDC promoveu, no Rio de Janeiro, o seminário “Marco regulatório: propostas para uma comunicação democrática”. O evento conseguiu equalizar, no movimento pela democratização da comunicação, uma posição sobre o caráter do marco regulatório, sua natureza e seus limites. Nos debates, foram retomadas as demandas originadas da Confecom e elaborado um elenco de prioridades consideradas estratégicas para o escopo do marco regulatório do setor. Um grupo de entidades organizou as propostas, que foram colocadas em consulta pública até o dia 7 de outubro, tendo recebido, durante o período, mais de 200 contribuições. Após analisadas, foram parcialmente incorporadas ao documento.
O processo resultou em uma Plataforma com 20 pontos para um novo Marco Regulatório das Comunicações no Brasil. O documento foi entregue, no dia 18 de outubro, ao ministro Paulo Bernardo e à Secretaria-Geral da Presidência da República.
Banda Larga
Sobre o Plano Nacional de Banda Larga, o FNDC tem o entendimento que o governo reduz a ideia à inclusão digital, esquecendo-se de imprimir neste plano uma dimensão mais ampla. Para o Fórum, a digitalização dos meios de comunicação deveria ser pensada como uma política de Estado, base estratégica da política industrial brasileira - um potencial atrelado à convergência dos meios.
Schröder considera correta a linha que o FNDC manteve ao longo de sua história, de apostar nas novas tecnologias e fazer isto criticamente. O Fórum não embarcou, por exemplo, de maneira singela no debate proposto pelo Ministério - aceito por boa parte do movimento social - da regulação da banda larga simplesmente como uma possibilidade de acesso a uma estrada mais larga ou menos larga para o trânsito de conteúdos. “O que o FNDC colocou, e eu espero que continue a fazê-lo, é tratar a banda larga como uma alternativa histórica ao equívoco que o governo cometeu na escolha da TV Digital. Ou seja, entender banda larga como uma possibilidade de articulação e de realização da convergência tecnológica, não relegando-a simplesmente a uma estrada de telefonia, ou de internet”, diz Schröder.
Teles
O FNDC sempre denunciou o PLC 116 como uma ação muito perigosa que abria o negócio de transmissão de conteúdo audiovisual para as teles sem as regras necessárias para a proteção, por exemplo, do conteúdo nacional e também para o negócio da radiodifusão. “A nossa denúncia ficou solitária. Mas esse aparente isolamento é o papel que o FNDC assumiu ao longo dos anos, de não abrir mão das análises complexas, das ações estratégicas, mesmo quando, aparentemente, essas ações não são compreendidas, ou não atendem ao senso comum do próprio movimento ou do governo”, reflete Schröder.
“Acho que a denúncia do PLC 116 como um projeto de atendimento às teles demonstra uma perigosa opção do governo de enxergar nas teles uma alternativa de aliança - ao contrário dos governos anteriores, que haviam escolhido a radiodifusão como aliada dos regimes. Esta escolha, para nós, é equivocada. Penso que a demarcação do FNDC foi bastante importante”, ressalta o jornalista.
Schröder avalia que a intervenção do Fórum também foi qualificada na articulação dos espaços que o governo constituiu. “Apostar no marco regulatório, cobrar isto do governo, denunciar, ou pelo menos apontar os equívocos de ações regulatórias a partir de determinados pontos - isso me parece fundamental, porque senão, adotaremos uma política oficialista”, diz.
Transição
Em dezembro de 2011, o FNDC realizou sua XVI Plenária nacional, em São Paulo, com a participação de 21 entidades nacionais e regionais e 11 comitês do Fórum – que enviaram ao encontro 44 delegados e 40 observadores. Na ocasião, além da discussão sobre o marco regulatório e fortalecimento do movimento, foi eleita nova Coordenação Executiva do Fórum para o biênio 2012-2013. Durante o evento também foi lançada a 12ª Revista MídiaComDemocracia.
Para o próximo ano, a expectativa é de que o marco regulatório das comunicações brasileiras, efetivamente, tenha a dimensão que a Conferência desenhou - não simplesmente para a radiodifusão eletrônica, a internet ou seja lá o que for, mas juntando os seus pontos de contato e potencializando estes serviços através de ações de inclusão, de financiamento, de articulação entre essas plataformas tecnológicas.
“O FNDC precisa cumprir o seu destino, atuando não a partir de ações ou tensões pontuais, mas formulando. E para isso ele tem seu assessoramento. Para isto, o programa do FNDC é absolutamente atualizado em sua essência e pode instrumentalizar os desafios que estão postos”, garante Schröder.

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

PROIBIDA A VENDA DE APARELHOS PARA PIRATEAR TV A CABO


Está proibida a comercialização e importação de aparelhos receptores que permitiam piratear o sinal de operadoras de televisão por assinatura.
A decisão foi tomada pela Justiça Federal, através do juiz da 15ª, Marcelo Mesquita Saraiva.  Fica vetado também qualquer tipo de publicidade que venha a se relacionar com algum dos dispositivos em questão.
Fazem parte da lista os aparelhos comoAzBox, Azamerica e o LexusBox.
Tal decisão foi tomada com base no fato de que tais aparelhos não seguem as regras contidas na Lei Geral das Telecomunicações.
Utilizando esse tipo de dispositivo, você poderia pagar um pacote básico de certa operadora de TV a cabo e fazer a liberação de todos os canais mesmo que não tivesse contratado tal serviço.  Tudo isso, claro, sem nenhum custo para a pessoa.
O processo que visava a proibição  dos aparelhos foi aberto pela Associação Brasileira de Televisão por Assinatura (ABTA), pelo Sindicato Nacional dos Trabalhadores em Sistemas de TV por Assinatura (SINCAB) e pelo Sindicato Nacional das Empresas Operadoras de Televisão por Assinatura (SETA), há cerca de seis meses.
As empresas de televisão por assinatura têm um prejuízo estimado em R$ 100 milhões ao mês devido às vendas destes produtos. De acordo com os dados da ABTA, aparelhos como o LexusBox e o AzBox são comercializados entre 500 a 700 mil unidades ao mês.

ADIAMENTO DAS REGRAS DO SeAC (TV PAGA) PELA ANCINE TEM UMA RAZÃO: ORGANIZAÇÕES GLOBO.


Aílton Lima Costa
Diretor Executivo da
TV Cidadania
 canal 7 de
Uberlândia - MG

O adiamento da publicação das consultas públicas da Ancine (Agência Nacional do Cinema), incialmente previstas para a semana passada, e agora com publicação só na próxima semana, têm uma única razão: a pressão das Organizações Globo. Estão para ser publicadas a  Instrução Normativa  de Credenciamento de Programadores e Empacotadores e a IN Geral, que irá definir as obrigações dos programadores e empacotadores, como as cotas, e suas relações. 

Duas são as principais razões para a pressão do grupo de mídia, que passou a externar suas reivindicações para diferentes dirigentes do governo Federal.

A primeia delas refere-se ao artigo 30 da lei do SeAC ( 15.248). Ele determina que "as distribuidoras e empacotadoras não poderão, diretamente ou por intermédio de suas controladas, controladoras ou coligadas inserir ou associar qualquer tipo de publicidade ou conteúdo audiovisual nos canais de programação ou nos conteúdos audiovisuais avulsos veiculados sem a prévia e expressa autorização do titular do canal de programação ou do conteúdo a ser veiculado, respectivamente".

O problema é que o grupo Globo tem a Globosat como produtora de conteúdo nacional (o que é inconteste), mas também continua com participação acionária na NET, embora com posição bem inferior ao que tinha antes da aprovação da lei. A Globo se retirou do controle majoritário da operadora de cabo, mas vai continuar com uma participação de quase 12% no capital total da empresa.

Se a Ancine usar as mesmas regras da Anatel - a portaria 101, - esta participação poderá ser entendida como posição de controle, o que confrontaria com o artigo 30 da lei. Uma alternativa seria a Ancine usar o critério da lei das Socieades Anônimas (S.A.), que só vê posição de controle com participação acionária acima de 20%.

O outro entrave, este de mais difícil solução, é que o grupo Globo quer ser enquadrado pela Ancine como produtor independente de obra audiovisual. E esta é uma reivindicação de dificílima solução.

ANCINE AINDA NÃO DEFINIU DATA PARA DECISÃO SOBRE REGRAS DO SeAC


Aílton Lima Costa
Diretor Executivo da
TV Cidadania
 canal 7 de
Uberlândia - MG

Ainda não deliberou sobre as instruções normativas  do Serviço de Acesso Condicionado (SeAC).

Apesar de um pedido de vistas coletivas por parte da diretoria para análise dos termos da proposta que será coloca em consulta pública, até a presente data a Ancine ainda não se posicionou sobre a questão.

 A Ancine deverá colocar em consulta pública duas instruções normativas: uma para a exploração do serviço por parte das empresas de programação e conteúdo e outra para o credenciamento das empresas.

SAv PUBLICA CINCO NOVOS EDITAIS DE FOMENTO À PRODUÇÃO BRASILEIRA


Aílton Lima Costa
Diretor Executivo da
TV Cidadania
 canal 7 de
Uberlândia - MG

A Secretaria do Audiovisual (SAv) do Ministério da Cultura publicou no Diário Oficial da União no dia 23, os cinco novos editais que compõem o programa de fomento à produção audiovisual brasileira/2011 do ministério.

São eles:


Edital de Apoio à Produção de Obras Audiovisuais Inéditas de Curta Metragem, do Gênero Ficção, Documentário e Animação – que fomentará a produção de até 25 projetos, destinando apoio individual no valor de até R$ 100 mil;

Edital de Apoio ao Desenvolvimento de Roteiros Cinematográficos Inéditos, de Ficção para Roteiristas Profissionais – que tem o objetivo de selecionar até 13 projetos, que terão apoio individual no valor de R$ 50 mil;

Edital de Apoio ao Desenvolvimento de Roteiros Cinematográficos Inéditos, de Ficção para Roteiristas Estreantes – que irá fomentar a produção de até 10 projetos, com o valor de R$ 25 mil cada; e

Edital de Apoio à Produção de Obras Audiovisuais Cinematográficas do Gênero Documental inéditas – que prevê a seleção de até cinco projetos, destinando apoio individual no valor de até R$ 500 mil.

As inscrições para os editais vão de 28 de dezembro a 10 de fevereiro de 2012 e abrangem todas as regiões do País. 

Os editais podem ser baixados no site do Ministério da Cultura ou diretamente pelos links acima.

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

A ANTIGA TV A CABO PRECISA SE PREPARAR PARA MUDANÇA DE MODELO PARA O QUE É O ATUAL SERVIÇO POR ACESSO CONDICIONADO.


Entre os principais desafios a serem  enfrentados pelas Tv´s do Campo Público e que passam pela mudança de modelo inevitável trazidas pela lei 12.485, passam pelo bom entendimento das normas reguladoras feitas pela ANCINE E ANATEL, pelo entendimento das novas formulações sobre que audiovisual é preciso ter no País, sobre os destinos dos  preços da banda larga, pelo desempenho do mercado do ponto de vista de qualidade de serviços e do crescimento de base dos assinantes.

"CLASSE C" O PRINCIPAL FOCO DA TV POR ASSINATURA


O mercado de TV por assinatura, até recentemente focado nas classes A e B, foca seus esforço na classe C que se consolida como uma classe em ascensão, fazendo com que o mercado e busque se adaptar para esta nova realidade.

O crescimento na TV por assinatura, que no último trimestre atingiu a marca de 11 milhões de assinantes, vem puxado pelos pacotes de banda larga, visto como necessidade por clientes da classe C.

 Hoje, a classe C representa 56% dos domicílios com internet no Brasil, e já é metade dos usuários de banda larga.

PETIÇÃO INICIAL DA ADIN ABCCOM

ADIN ABCCOM PetiçãO IniciaL

NOVAS LICENÇAS DE TV POR ASSINATURA ESTARÃO LIBERADAS A PARTIR DE ABRIL DE 2012


O mercado de TV por assinatura tem uma expectativa de apresentar crescimento de quase 30%, puxado pelo serviço via satélite, ou DTH em 2012.

Outra expectativa é de que a partir de 2012 o principal crescimento na oferta de TV por assinatura, se dê pelas redes de cabo, quando haverá também a oferta de outros serviços conjugados, a internet e o telefone fixo.

sábado, 24 de dezembro de 2011

OS NÚMEROS DO SERVIÇO POR ACESSO CONDICIONADO ((SeAC).

“O número de residências que contam com o serviço de TV por assinatura cresceu 27,37% de janeiro a novembro, com a inclusão de 2,6 milhões de assinantes na carteira de clientes das operadoras. Só em novembro, foram 275,5 mil adesões. No período de 12 meses encerrado em novembro, o crescimento foi 30,54%.

Até o fim de novembro, segundo a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), a TV por assinatura estava presente em 12,4 milhões de residências. Isso significa que, de cada cinco moradias, uma conta com o sinal da TV paga. Considerando o número médio de 3,3 pessoas por domicílio no país, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mais de 41 milhões de brasileiros têm acesso ao serviço.

A TV por assinatura via satélite é a que tem mais clientes: 54,1% da base de assinantes. Também é o segmento que mais cresce. Em 2010, tinha 45,8% dos assinantes de TV por assinatura. Já a TV a cabo, que era a preferida dos usuários em 2010, com 51% do mercado, viu essa participação cair este ano para 43,9%. A TV por micro-ondas atende a cerca de 2% das residências que recebem o serviço.”

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

UMA NOVA AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE (ADIN) RECEBEU DESPACHO NO DIA 21, NO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL CONTRA A LEI 12.485/2011


A Lei 12.485, conhecida como Lei do Serviço de Acesso Condicionado (SeAC), que criou novas regras para o mercado de TV por assinatura. 

Dessa vez, a parte insatisfeita é a Associação Brasileira de Canais Comunitários (ABCCOM). 

A ação (ADIN 4703) foi protocolada no dia 15 de dezembro no dia seguinte já teve um despacho do ministro Ayres Britto, publicado nesta quarta, 21. O ministro disse enxergar "a relevância da matéria" e "seu especial significado para a ordem social e a segurança jurídica", recomendando posicionamento do STF sobre a ADI, em especial sobre o pedido de liminar, para suspender a eficácia do parágrafo 5 do artigo 32 da Lei, que proíbe a exploração comercial dos canais comunitários, salvo em caso de apoio cultural. Ayres Britto adotou para a ação "procedimento abreviado" (estabelecido pela Lei nº 9.868/99) e pede que o Advogado-Geral da União e o Procurador-Geral da República se manifestem em cinco dias úteis.


A argumentação da ABCCOM começa relembrando os princípios dos artigos 220 e 221 da Constituição, que tratam, respectivamente, da liberdade de manifestação de pensamento, a criação, a expressão e a informação e das restrições à censura, e da preferência às finalidades educativas, artísticas, culturais e informativas pelos meios de comunicação, bem como o estímulo à produção independente  e a regionalização da produção cultural, artística e jornalística. A ADI critica a omissão do Congresso Nacional por não ter regulamentado o artigo 221 da Constituição e afirma que a Lei 12.485, ao restringir a publicidade nos canais, contribui para materializar, "em parte, o oligopólio das comunicações, retrocedendo e desestabilizando as  produções independentes regionais das TVs Comunitárias", segundo a inicial da associação.

inicial diz que "ao impedir qualquer restrição à criação, à expressão e à informação sob qualquer forma ou veículo, (aqui se incluem as formas de patrocínio para manutenção básica apenas da sobrevivência dos canais comunitários, já que possuem compromissos a honrar:  alugueres, luz, funcionários, encargos sociais, etc),  da Lei 12.485/2011 fere o art. 220, incisos I e II e art. 221 da  Constituição e interfere completamente nas atividades  das TVs. Comunitárias, que prestam serviço público, sob condições especiais, essencialmente no âmbito de suas comunidades, muitas das quais nitidamente carentes,  mas de intensa participação no meio em que vivem na busca do bem estar coletivo".

Para a ABCCOM, a publicidade ou propaganda por via desses canais de transmissão de massa constitui, hoje, o nervo central da atividade econômica (publicidade comercial) e da ação política (publicidade institucional dos órgãos públicos, propaganda eleitoral), e destaca o  o fato de que esta mesma restrição não se aplicar às TVs educativas.

Assim, a ADI pede ao Supremo que "declare a omissão inconstitucional do Congresso Nacional em legislar sobre as matérias constantes do artigo 221 da Constituição Federal, bem como a suspensão liminar da eficácia do § 5º, do art. 32 da Lei nº 12.485, de 12 de setembro de 
2011, dando ciência dessa decisão àquele órgão do Poder Legislativo. Pede ainda a concessão da liminar até o julgamento da ação e antes que a lei venha a ter efeitos práticos.

DADOS DA TV POR ASSINATURA - FONTE ANATEL


Estamos disponibilizando os dados para entendimento sobre o setor de TV por Assinatura.















REDES SOCIAIS AUXILIAM NA CONSTRUÇÃO DO NOSSO CONHECIMENTO.


Nós da TV Cidadania Canal 7 de Uberlândia - MG, não renegamos a difusão do conhecimento que é feito através das redes sociais, ao contrário, somamos as redes sociais, Orkut, Twitter e Facebook, além do nosso blog e do site, as armas para a socialização das atividades da TV Cidadania.

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Estamos disponibilizando o texto da Consulta Pública sobre o regulamento do Serviço de Acesso Condicionado.


O Texto original está em:


PARTICIPEM!


PROPOSTA DE REGULAMENTO DO SERVIÇO DE ACESSO CONDICIONADO (SEAC)


JA ESTÁ EM CONSULTA A PROPOSTA DE REGULAMENTO DO SERVIÇO DE ACESSO CONDICIONADO (SEAC)  E DAS REGRAS QUE DISCIPLINARÃO A PRESTAÇÃO DO SERVIÇO DE TV A CABO (TVC), DO SERVIÇO DE DISTRIBUIÇÃO DE SINAIS MULTIPONTO MULTICANAL (MMDS), DO SERVIÇO DE DISTRIBUIÇÃO DE SINAIS DE TELEVISÃO E DE ÁUDIO POR ASSINATURA VIA SATÉLITE (DTH) E DO SERVIÇO ESPECIAL DE TV POR ASSINATURA (TVA).

CONSULTA PÚBLICA Nº 65

Com Início: 20/12/2011 às 14:00:00 
E Término: 02/02/2012 às 23:59:59

DIRETOR-PRESIDENTE DA AGÊNCIA NACIONAL DO CINEMA – ANCINE

CSC - Diretrizes Para o Regulamento Da Lei 12485

HOJE A PARTIR DAS 14 HORAS, TODOS AO SITE DA ANATEL...

O texto completo da proposta da Anatel sobre o Serviço por Acesso Condicionado estará disponível na biblioteca da Anatel e na página da Agência na internet (www.anatel.gov.br).

VAMOS, TODAS E TODOS, PARTICIPAR!

PROPOSTA SOBRE NOVO SERVIÇO DE TV POR ASSINATURA ENTRA EM CONSULTA PÚBLICA


A Anatel publicou hoje no Diário Oficial da União o aviso de abertura da Consulta Pública nº 65, por meio do qual a sociedade poderá se manifestar a respeito da proposta de Regulamento do Serviço de Acesso Condicionado (SeAC) e das regras que disciplinarão a prestação do Serviço de TV a Cabo (TVC), do Serviço de Distribuição de Sinais Multiponto Multicanal (MMDS), do Serviço de Distribuição de Sinais de Televisão e de Áudio por Assinatura via Satélite (DTH) e do Serviço Especial de TV por Assinatura (TVA).

A proposta de regulamentação apresenta o regramento para SeAC, incluindo disposições acerca da outorga do serviço, instalação e licenciamento de estações e canais de programação de distribuição obrigatória, por exemplo, no sentido de reduzir possíveis barreiras à entrada de novos prestadores, favorecendo a competição, com foco nos pequenos prestadores de serviço. De acordo com a Lei 12.485/2011, o SeAC sucederá os atuais serviços de TV por Assinatura, cabendo à Agência regulamentá-lo, no âmbito de suas competências.

O texto completo da proposta da Anatel sobre o SeAC estará disponível na biblioteca da Anatel e na página da Agência na internet (www.anatel.gov.br) a partir das 14h de hoje. As contribuições e sugestões devem ser, fundamentadas, devidamente identificadas e encaminhadas preferencialmente por meio de formulário eletrônico do Sistema Interativo de Acompanhamento de Consulta Pública, disponível no portal da Anatel na internet até as 24h de 2 de fevereiro de 2012.

Serão também consideradas as manifestações que forem encaminhadas por carta, fax ou correspondência eletrônica recebidas até 18h do dia 31 de janeiro de 2012, para: 

AGÊNCIA NACIONAL DE TELECOMUNICAÇÕES
SUPERINTENDÊNCIA DE SERVIÇOS DE COMUNICAÇÃO DE MASSA
CONSULTA PÚBLICA No- 65, 19 DE DEZEMBRO DE 2011.
Proposta de Regulamento do Serviço de Acesso Condicionado (SeAC).
SAUS - Quadra 06 - Bloco F - Térreo - Biblioteca
70070-940 - BRASÍLIA - DF
Fax: (61) 2312.2002
Correio eletrônico: biblioteca@anatel.gov.br 

Atualmente, há regras distintas para serviços semelhantes devido a diferenças de tecnologia utilizada para a distribuição da programação. A proposta da Anatel é estabelecer um regulamento mais abrangente, independentemente do meio utilizado para levar a programação ao assinante, em conformidade com a nova legislação.

De acordo com a lei, a partir da aprovação do regulamento do Serviço de Acesso Condicionado, as atuais prestadoras de TVC, MMDS, DTH e TVA poderão solicitar à Anatel a adaptação das respectivas outorgas para termos de autorização para prestação do Seac.

A lei estabelece ainda que as prestadoras que tiverem suas outorgas adaptadas para prestação do Serviço de Acesso Condicionado deverão assegurar a continuidade da prestação dos serviços aos seus assinantes, com preços similares ou inferiores aos por elas praticados, na mesma área de prestação dos serviços.

As manifestações recebidas pela Anatel por meio da consulta pública merecerão exame pela Agência e permanecerão à disposição do público na sua Biblioteca.

 PARTICIPE!

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

O CONSELHO DIRETOR DA ANATEL DECIDIU, EM SUA 633ª REUNIÃO, COLOCAR EM CONSULTA PÚBLICA SUA PROPOSTA DE REGULAMENTAÇÃO DO SERVIÇO DE ACESSO CONDICIONADO (SEAC).



De acordo com a Lei 12.485/2011, o Seac sucederá os atuais serviços de TV por Assinatura, cabendo à Agência regulamentá-lo, no âmbito de suas competências.

O texto da proposta da Anatel estará à disposição no portal da Agência na internet para apreciação e manifestação da sociedade por 45 dias a partir da publicação no Diário Oficial da União.

Além da consulta pública, será realizada uma audiência pública sobre o assunto, em Brasília, em data a ser divulgada.

TVS FICARÃO TÃO MODERNAS QUANTO OS CELULARES, CHEGOU A NA HORA DA VIDEOCRACIA

“O futuro da televisão será o mesmo dos telefones celulares: ficar mais inteligente e funcional. O novo formato de vídeo dessa TV irá nos permitir assistir os filmes que hoje vemos somente pelo Youtube. Essa é a opinião do vice-presidente do Google para Móbile, Media & Platforms, Henrique de Castro.

Para Castro, a convergência digital irá melhorar a produção de vídeos na internet  em todo o mundo. “Tudo vai ser digital. Na TV aberta há limitação na distribuição de conteúdo, por falta de equipes e de canais. Não é a morte da TV, mas uma nova fase, uma transformação para melhor em termos de produção e de conteúdo, com boa qualidade e baixo custo.”

O vice-presidente do Google Móbile, a publicidade também terá que se adaptar a esse novo cenário. “No caso do vídeo normal de 30 segundos, você precisa de sete exibições para alcançar o mínimo de público. No meio digital, usa-se apenas duas. Estamos na era da “videocracia”, em uma convergência para um sistema de comunicação integrado que vai dar um suporte para a comunicação publicitária”, finaliza o executivo.

A respeito da chegada do Google TV no Brasil, Castro afirma: “existe um projeto de levar a Google TV para o mundo todo”, respondeu à plateia, aos risos, o executivo da Google.

Aílton Lima Costa
Diretor Executivo da
TV Cidadania
 canal 7 de
Uberlândia - MG
Estamos na era da “VIDEOCRACIA”