A Escola de Samba foi fundada em 1983, tendo como seus diretores
fundadores: Lauro Moreira, Vitor Daniel de Oliveira (Vitor Alfaiate), Marlene
Sônia Crosara, Hafez Chacur, Ary de Castro Santos e outros. A Escola promovia
seus ensaios no espaço de shows Fazendão, por isso passou a ser apelidada por
Escola de Samba do Fazendão.
A Escola conquistou o
Segundo Lugar durante quatro anos. Foi campeã pela primeira vez em 1986 com o
enredo o “Reinado do Tucano”. Com Mário Antonio a Acadêmicos do Samba foi
Tetra-Campeã nos anos de 86/87/88 e 1989, ressaltando que para a Escola foi
significativo o título de 1988 por ser aquele ano comemorativo dos cem anos de
abolição. Com as cores preto, amarelo e azul, tendo como símbolo o tucano, a
escola também foi campeã no ano de 2001. Em 2009 trouxe o samba enredo que
homenageou Clara Nunes e em 2010, apresentou “Festas, folias e feriado: O
Tucano bate asas e vem comemorar” de Gilmar Batista onde ficou no 4º lugar. Em
2011 a Escola desfilou com o enredo “Do Espaço Sideral ao Fundo do Mar” onde
angariou novamente o 4º lugar no campeonato.
O desfile de 2012 na Acadêmicos do Samba tem como samba enredo o “Ecoar
dos Tambores no Chão Brasileiro” de composição de Gilmar Batista e a comissão
carnavalesca do Grêmio Recreativo Acadêmicos do Samba assina a função de
carnavalesco responsável. Na avenida a escola contará a marcante presença
histórica do tambor na formação da sociedade brasileira e sua importância nas
diferentes festividades populares no carnaval, congada, religiosidade, dança
tambor de crioula, e nas diferentes formações musico culturais que compuseram o
Povo Brasileiro.
GRÊMIO
RECREATIVO ACADÊMICOS DO SAMBA
ENREDO: O
Ecoar do tambor no chão brasileiro
COMPOSITOR: GILMAR BATISTA
O meu tambor
vai ecoar no chão do Brasil (BIS)
Vai reluzir, é
de emocionar o enredo que nos seduziu
Vai ecoar o
tambor na minha academia
No ritual de
cultura e arte, fé, encanto e magia
Em transe, me
deixei levar e, nessa cultura milenar, encontrei a batida perfeita
Para minha
escola desfilar
Tambores de
índio vão anunciar, oi abre alas que o tucano vai passar (BIS)
A festa é
nossa e ninguém vai nos segurar
Tambores
africanos viajaram pelos mares
Um canto de
lamentos ecoou pelos ares
E, ao chegar
ao Brasil, resistiu, virou tradição
Hoje são eles
que dão o tom da nossa canção
Venham minhas
baianas, mostrarem sua fé
Minha bateria
traz o afoxé, vem na capoeira quebrar no Olodum (BIS)
Tem
bumba-meu-boi no meu ziriguidum
Lá vem o rei
com seu rosário e cajado na mão
Clamando por
igualdade e a verdadeira libertação
Tem tambor de
criola e tambor oriental
Harmonizando meu
Carnaval
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