terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

GRÊMIO RECREATIVO ACADÊMICOS DO SAMBA – HISTÓRIA E SAMBA ENREDO 2012



A Escola de Samba foi fundada em 1983, tendo como seus diretores fundadores: Lauro Moreira, Vitor Daniel de Oliveira (Vitor Alfaiate), Marlene Sônia Crosara, Hafez Chacur, Ary de Castro Santos e outros. A Escola promovia seus ensaios no espaço de shows Fazendão, por isso passou a ser apelidada por Escola de Samba do Fazendão. 

A Escola conquistou o Segundo Lugar durante quatro anos. Foi campeã pela primeira vez em 1986 com o enredo o “Reinado do Tucano”. Com Mário Antonio a Acadêmicos do Samba foi Tetra-Campeã nos anos de 86/87/88 e 1989, ressaltando que para a Escola foi significativo o título de 1988 por ser aquele ano comemorativo dos cem anos de abolição. Com as cores preto, amarelo e azul, tendo como símbolo o tucano, a escola também foi campeã no ano de 2001. Em 2009 trouxe o samba enredo que homenageou Clara Nunes e em 2010, apresentou “Festas, folias e feriado: O Tucano bate asas e vem comemorar” de Gilmar Batista onde ficou no 4º lugar. Em 2011 a Escola desfilou com o enredo “Do Espaço Sideral ao Fundo do Mar” onde angariou novamente o 4º lugar no campeonato.

O desfile de 2012 na Acadêmicos do Samba tem como samba enredo o “Ecoar dos Tambores no Chão Brasileiro” de composição de Gilmar Batista e a comissão carnavalesca do Grêmio Recreativo Acadêmicos do Samba assina a função de carnavalesco responsável. Na avenida a escola contará a marcante presença histórica do tambor na formação da sociedade brasileira e sua importância nas diferentes festividades populares no carnaval, congada, religiosidade, dança tambor de crioula, e nas diferentes formações musico culturais que compuseram o Povo Brasileiro.

GRÊMIO RECREATIVO ACADÊMICOS DO SAMBA
ENREDO: O Ecoar do tambor no chão brasileiro
COMPOSITOR: GILMAR BATISTA

O meu tambor vai ecoar no chão do Brasil                                     (BIS)
Vai reluzir, é de emocionar o enredo que nos seduziu

Vai ecoar o tambor na minha academia
No ritual de cultura e arte, fé, encanto e magia
Em transe, me deixei levar e, nessa cultura milenar, encontrei a batida perfeita
Para minha escola desfilar

Tambores de índio vão anunciar, oi abre alas que o tucano vai passar      (BIS)
A festa é nossa e ninguém vai nos segurar

Tambores africanos viajaram pelos mares
Um canto de lamentos ecoou pelos ares
E, ao chegar ao Brasil, resistiu, virou tradição
Hoje são eles que dão o tom da nossa canção

Venham minhas baianas, mostrarem sua fé
Minha bateria traz o afoxé, vem na capoeira quebrar no Olodum               (BIS)
Tem bumba-meu-boi no meu ziriguidum

Lá vem o rei com seu rosário e cajado na mão
Clamando por igualdade e a verdadeira libertação
Tem tambor de criola e tambor oriental
Harmonizando meu Carnaval

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