quinta-feira, 28 de junho de 2012

KLUGTV: MAIS INTERATIVIDADE COM A TELEVISÃO


Imagine um produto que permita ao telespectador se relacionar com todo o conteúdo que está passando no seu canal favorito sem interferência alguma na tela da televisão. Com ele, é possível acompanhar estatísticas em tempo real enquanto assiste ao jogo do seu time, participar de programas de auditório comentando, votando, sugerindo e compartilhando suas opiniões nas redes sociais e se aprofundar em uma notícia, navegando por infográficos, imagens e vídeos. Na hora do intervalo, conhecer a loja mais próxima de sua casa que vende o produto anunciado e comprar ali mesmo e recomendá-lo aos amigos. E para isso, tudo o que é preciso é um smartphone ou tablet e uma conexão à internet.

Essa é a proposta do KlugTv, um produto que acaba de ser lançado e que já ganhou atenção de parceiros de peso. De primeira, fecharam parceria com o SBT. Outras emissoras estão sendo negociadas e grandes anunciantes também foram seduzidos por essa ferramenta revolucionária e única no mundo.

O sucesso da ideia reside, talvez, na sua simplicidade. Partindo de uma premissa básica - e comprovada por pesquisas - de que, cada vez mais, o telespectador assiste à tevê com um tablet ou celular nas mãos. Três jovens paulistanos começaram a imaginar o que esse recente comportamento social poderia proporcionar em termos de entretenimento e, claro, receita.

“A ideia do KlugTv surgiu de uma reflexão minha como consumidor”, explica o publicitário, consultor de estratégias para mídias digitais e empresário Gustavo Mills, inventor e cofundador do KlugTv. “Virou hábito ver televisão ao mesmo tempo em que se navega na internet e isso é irreversível. Por que não, então, criar um forma para interagir com o que se está vendo?”, questionou-se à época.

Assim nasceu o KlugTv. Juntaram-se ao projeto Jan Schnürle, Diretor de Tecnologia, responsável pelo planejamento técnico, e desenvolvimento do KlugTv e o administrador Ricardo Sé Cestari, Diretor Administrativo Financeiro da empresa que, com experiência internacional em administração e finanças foi o responsável pela viabilização do plano de negócio, investimentos e parcerias.

A junção desses perfis complementares e o trabalho de uma equipe de mais 8 profissionais culminou na realização do projeto em tempo recorde. Em menos de seis meses, o produto estava pronto e, mais importante, capitalizado. “O KlugTv representa, de fato, uma revolução na forma como assistimos tevê”, garante Jan.

A revolução a qual Jan se refere se deve a alguns fatores. “A emissora pode integrar a tecnologia KlugTv em poucos dias e com baixíssimo investimento. Os anunciantes e agências podem criar conteúdo usando tecnologias padrão de desenvolvimento web/mobile e a identificação do programa ou comercial acontece de maneira sincronizada ao que passa na tevê, sem a necessidade de nenhuma ação por parte do telespectador”, enumera Jan.

Num mundo de tantas ofertas de produtos, fazer a diferença é vital para qualquer negócio. “O KlugTv é uma nova mídia que se beneficia do poder de penetração da televisão e dos conceitos de interatividade e viralidade do meio internet. E por isso, se torna uma atrativa fonte de receita para emissoras, ao mesmo tempo em que garante ao usuário uma experiência única junto ao conteúdo da tevê e do anunciante”, conclui Ricardo Sé Cestari.

O KlugTv está disponível para iPads e tablets Android. Em 30 dias, após o seu laçamaneto, os donos de iPhone e smartphones com sistema operacional Android também terão acesso ao aplicativo. A expansão não para por aí, ainda há duas outras versões previstas que prometem aumentar a penetração do KlugTv na velocidade das mídias sociais.

segunda-feira, 21 de maio de 2012

MINICOM CONCLUI PRIMEIRA VERSÃO DO PLANO DE TRANSIÇÃO PARA A TV DIGITAL

O Ministério das Comunicações conclui, nesta semana, uma primeira versão do plano de transição da TV analógica para a digital. 

O pré-projeto elaborado pela Secretaria de Servições de Comunicação Eletrônica será  encaminhado para discussões mais amplas com a Secretaria de Telecomunicações e também com a Anatel. 

O ministério tem até o fim deste ano para apresentar a versão final do plano de transição. De acordo com nota do ministério, o desligamento completo do sistema analógico no Brasil está marcado para 2016 e não será adiado. 

Buscando subsidiar a elaboração do plano, representantes do Minicom estiveram nos Estados Unidos, em abril, para ver de perto como foi a transição para o sistema digital naquele país. A viagem incluiu conversas com todos os setores envolvidos no processo, como radiodifusores, fabricantes de equipamentos, órgãos governamentais e a Câmara de Comércio Americana. 

Entre os pontos que mais chamaram atenção na experiência americana está o fato de uma cidade ter sido escolhida para testar a transição antes do restante do país. A eleita foi Wilmington, na Carolina do Norte. “Eles desligaram lá com antecedência, para verificar quais foram os impactos, o que iam precisar mudar. Fizeram a transição no microcosmo para aplicar todas as medidas corretivas antes de aplicar no macrocosmo”, diz em nota Genildo Lins, secretário de Serviços de Comunicação Eletrônica do Minicom. 

A escolha de uma cidade-piloto para antecipar os testes deve ser incluída no plano brasileiro de transição. O local ainda não foi definido, mas precisa reunir algumas características específicas, como o fato de todos os canais disponíveis para a população serem da própria cidade e não haver muita interferência do sinal. Outro aspecto importante para os testes é uma quantidade significativa de lares com receptor digital.

quarta-feira, 16 de maio de 2012

TVs CONTROLADAS POR VOZ E GESTOS

A possibilidade de um equipamento reconhecer voz, face e gestos de uma pessoa (recurso lançado pela Microsoft, com o Kinect para Xbox 360), é um marco histórico na tecnologia e mudará para sempre a forma como os seres humanos interagem com as máquinas. O controle remoto passa a ser dispensável. Com as novas TVs ES7000 da Samsung, basta falar com a TV ou acenar para ela. 

O impacto deste lançamento nas vendas de TVs será comparável ao lançamento da tecnologia 3D. A previsão é de um aquecimento de 25% nas vendas do setor, estimulado também pela proximidade das Olimpíadas de Londres.

sexta-feira, 11 de maio de 2012

CLASSE C TROCA GELADEIRA POR TV A CABO E POUPANÇA

Após sucessivos estímulos do governo para baratear o preço de geladeiras, fogões, máquinas de lavar roupas - a chamada linha branca - e aumentar o consumo, esses produtos vêm deixando a lista de prioridades da nova classe média, mais disposta a poupar ou gastar com TV a cabo, telefonia e educação.

quinta-feira, 10 de maio de 2012

FACEBOOK LANÇA LOJA DE APPS E CONTEÚDO PAGO



O Facebook anunciou na tarde de ontem o lançamento de uma página exclusiva para os aplicativos que funcionam dentro da rede social. O App Center concentrará jogos e apps, como Draw Something, Pinterest e Spotify, por exemplo.


O espaço estará disponível para acesso dentro das próximas semanas, pela internet ou pelos aplicativos móveis para iOS e Android. O usuário pode procurar apps pela barra de buscas do site ou por este link.

A rede social também passará a oferecer aplicativos pagos, sendo que será necessário pagar taxas fixas para usá-los.

Todas as aplicações terão descrições - como acontecem nas lojas da Apple e do Google. Por isso, a partir de agora, os desenvolvedores precisam correr para criar páginas específicas para cada app. Depois, terão de se empenhar para fazer com que eles se destaquem.

"O sucesso através do App Center está ligado à qualidade de um app", explica Aaron Brady, engenheiro do Facebook. "Usamos uma variedade de sinais, como classificações de usuários e engajamento, para determinar se um app será listado no App Center."

Ele afirma que os aplicativos bem desenhados e aprovados pelos internautas ficarão bem visíveis, entretanto, os que não atenderem às recomendações ou forem mal avaliadas cairão no limbo.

sexta-feira, 4 de maio de 2012

CCJ APROVA DEDUÇÃO DE IR EM DOAÇÃO PARA IMPLANTAÇÃO DE TVS COMUNITÁRIAS


A Comissão de Constituição e Justiça CCJ aprovou, na semana passada, o projeto de lei (PL 1263/03), do deputado Leonardo Monteiro (PT-MG), que autoriza a dedução no Imposto de Renda das pessoas que realizarem doações para a implantação de rádios e televisões comunitárias.

A proposta modifica a lei que cria o Programa Nacional de Apoio à Cultura (Pronac). O projeto, que tramita em caráter conclusivo, já havia sido aprovado pelas comissões de Educação e Cultura; e de Finanças e Tributação. Agora seguirá para o Senado, caso não haja recurso para que sua tramitação continue pelo Plenário.

Pela legislação atual, a dedução é permitida quando há incentivo para a realização de peças de teatro, na circulação de exposições de artes plásticas, na produção de música erudita ou instrumental, ou ainda pelo patrocínio de livros e pela doação de acervos para bibliotecas públicas ou museus.

sexta-feira, 27 de abril de 2012

A RADIOGRAFIA DOS PROGRAMAS DA TV COMERCIAL ABERTA...


Palavras do ator Wagner Moura sobre o Pânico na TV, em carta aberta:


“Quando estava saindo da cerimônia de entrega do prêmio APCA, há duas semanas em São Paulo, fui abordado por um rapaz meio abobalhado. Ele disse que me amava, chegou a me dar um beijo no rosto e pediu uma entrevista para seu programa de TV no interior. Mesmo estando com o táxi de porta aberta me esperando, achei que seria rude sair andando e negar a entrevista, que de alguma forma poderia ajudar o cara, sei lá, eu sou da época da gentileza, do muito obrigado e do por favor, acredito no ser humano e ainda sou canceriano e baiano, ou seja, um babaca total. Ele me perguntou uma ou duas bobagens, e eu respondi, quando, de repente, apareceu outro apresentador do programa com a mão melecada de gel, passou na minha cabeça e ficou olhando para a câmera rindo. Foi tão surreal que no começo eu não acreditei, depois fui percebendo que estava fazendo parte de um programa de TV, desses que sacaneiam as pessoas. Na hora eu pensei, como qualquer homem que sofre uma agressão, em enfiar a porrada no garoto, mas imediatamente entendi que era isso mesmo que ele queria, e aí bateu uma profunda tristeza com a condição humana, e tudo que consegui foi suspirar algo tipo “que coisa horrível” (o horror, o horror), virar as costas e entrar no carro. Mesmo assim fui perseguido por eles. Não satisfeito, o rapaz abriu a porta do táxi depois que eu entrei, eu tentei fechar de novo, e ele colocou a perna, uma coisa horrorosa, violenta mesmo. Tive vontade de dizer: cara, cê tá louco, me respeita, eu sou um pai de família! Mas fiquei quieto, tipo assalto, em que reagir é pior.

”O que vai na cabeça de um sujeito que tem como profissão jogar meleca nos outros? É a espetacularização da babaquice ”

O táxi foi embora. No caminho, eu pensava no fundo do poço em que chegamos. Meu Deus, será que alguém realmente acha que jogar meleca nos outros é engraçado? Qual será o próximo passo? Tacar cocô nas pessoas? Atingir os incautos com pedaços de pau para o deleite sorridente do telespectador? Compartilho minha indignação porque sei que ela diz respeito a muitos; pessoas públicas ou anônimas, que não compactuam com esse circo de horrores que faz, por exemplo, com que uma emissora de TV passe o dia INTEIRO mostrando imagens da menina Isabella. Estamos nos bestializando, nos idiotizando. O que vai na cabeça de um sujeito que tem como profissão jogar meleca nos outros? É a espetacularização da babaquice. Amigos, a mediocridade é amiga da barbárie! E a coisa tá feia.



”Isso naturalmente não o impediu de colocar a cagada no ar. Afinal de contas, vai dar mais audiência ”

Digo isso com a consciência de quem nunca jogou o jogo bobo da celebridade. Não sou celebridade de nada, sou ator. Entendo que apareço na TV das pessoas e gosto quando alguém vem dizer que curte meu trabalho, assim como deve gostar o jornalista, o médico ou o carpinteiro que ouve um elogio. Gosto de ser conhecido pelo que faço, mas não suporto falta de educação. O preço da fama? Não engulo essa. Tive pai e mãe. Tinham pais esses paparazzi que mataram a princesa Diana? É jornalismo isso? Aliás, dá para ter respeito por um sujeito que fica escondido atrás de uma árvore para fotografar uma criança no parquinho? Dois deles perseguiram uma amiga atriz, grávida de oito meses, por dois quarteirões. Ela passou mal, e os caras continuaram fotografando. Perseguir uma grávida? Ah, mas tá reclamando de quê? Não é famoso? Então agüenta! O que que é isso, gente? Du Moscovis e Lázaro (Ramos) também já escreveram sobre o assunto, e eu acho que tem, sim, que haver alguma reação por parte dos que não estão a fim de alimentar essa palhaçada. Existe, sim, gente inteligente que não dá a mínima para as fofocas das revistas e as baixarias dos programas de TV. Existe, sim, gente que tem outros valores, como meus amigos do MHuD (Movimento Humanos Direitos), que estão preocupados é em combater o trabalho escravo, a prostituição infantil, a violência agrária, os grandes latifúndios, o aquecimento global e a corrupção. Fazer algo de útil com essa vida efêmera, sem nunca abrir mão do bom humor. Há, sim, gente que pensa diferente. E exigimos, no mínimo, não sermos melecados.

No dia seguinte, o rapaz do programa mandou um e-mail para o escritório que me agencia se desculpando por, segundo suas palavras, a “cagada” que havia feito. Isso naturalmente não o impediu de colocar a cagada no ar. Afinal de contas, vai dar mais audiência. E contra a audiência não há argumentos. Será?"

TV POR ASSINATURA CRESCE 7,31% NO PRIMEIRO TRIMESTRE DE 2012

Setor registrou acréscimo de 931.4 mil novas assinaturas em 2012.

Com 355,9 mil adições líquidas em março de 2012, o Brasil fechou o primeiro trimestre com 13,7 milhões de domicílios com TV por Assinatura. O crescimento registrado em relação a fevereiro foi de 2,67% e de 31,2% em relação a março de 2011. Foram quase 3,3 milhões de novas assinaturas em 12 meses. Considerando-se o número médio 3,3 de pessoas por domicílio divulgado pelo IBGE1, os Serviços de TV por Assinatura são distribuídos, atualmente, para 45,13 milhões de brasileiros.
Crescimento da TV por Assinatura
AnoTotal de assinaturas Novos assinantes (janeiro a dezembro) Crescimento Anual
(%)
Crescimento absoluto
no mês de março
Crescimento percentual
no mês de março
20075.348.571765.44616,70%68.5981,47%
20086.320.852972.28118,18%90.8651,68%
20097.473.4761.152.62418,24%89.7171,39%
20109.768.9932.295.51730,72%194.1372,51%
201112.744.0252.975.03230,45%242.6802,38%
201213.675.407--355.8972,67%

Tecnologia

Os Serviços de TV por Assinatura são prestados utilizando-se de diferentes tecnologias: por meios físicos confinados (Serviço de TV a Cabo - TVC), mediante utilização do espectro radioelétrico em micro-ondas (Serviço de Distribuição de Sinais Multiponto Multicanal - MMDS) e na faixa de UHF (Serviço Especial de Televisão por Assinatura - TVA), e ainda por satélite (Serviço de Distribuição de Sinais de Televisão e de Áudio por Assinatura Via Satélite - DTH).
A participação dos serviços prestados via satélite (DTH) atingiu 56,6% da base e a dos serviços a cabo alcançou 41,8% dos assinantes. Em março de 2011, os serviços DTH representavam 48,2% do mercado nacional e os serviços prestados via cabo possuíam 49% de market share.
Em março de 2012, o DTH, com a adição de 286,3 mil assinantes, cresceu 3,8%. O universo de assinantes que recebem os serviços via TV a cabo registrou acréscimo de 78,2 mil novas assinaturas - crescimento de 1,4% em março. As prestadoras de MMDS, por sua vez, perderam 8,6 mil assinantes no mesmo período, o que representou queda de 3,8% de sua base.2
Crescimento percentual por tecnologia (fevereiro e março de 2012)

Assinaturas por tecnologia
TecnologiaQuarto trimestre (2010) Primeiro trimestre (2011) Segundo trimestre (2011) Terceiro trimestre (2011) Quarto trimestre (2011) Primeiro trimestre (2012) Variação
Quarto trimestre (2011)/Primeiro trimestre (2012)
MMDS312.525 293.376 275.587 258.180 240.562 217.729 -22.833
TVC4.980.154 5.101.515 5.212.528 5.360.286 5.518.127 5.714.957 196.830
DTH4.475.770 5.023.395 5.619.386 6.269.634 6.984.810 7.738.880 754.070
TVA544 543 518 527 526 3.841 3.315
Total9.768.993 10.418.829 11.108.019 11.888.627 12.744.025 13.675.407 931.382

A variação na base do serviço TVA é resutado da alteração na metodologia de contabilização das assinaturas por parte de algumas prestadoras. Anteriormente, as prestadoras informavam o número de edifícios assinantes do serviço. Agora, cada unidade é considerada como um assinante.

Regiões e unidades da federação

Enquanto as regiões Nordeste, Norte e Centro-Oeste apresentaram índices de crescimento acima da média nacional, as regiões Sul e Sudeste registraram crescimento inferior. Entretanto, das 3,3 milhões de novas assinaturas registradas nos últimos 12 meses, quase 2,4 milhões ocorreram nas regiões Sul e Sudeste.
Número de assinaturas por região (março de 2011 e março de 2012)
RegiãoMarço (2011) Março (2012)Crescimento (%) Variação
Nordeste1.073.811 1.560.91145,4%487.100
Norte375.045 561.41849,7%186.373
Centro-Oeste626.918 859.12037,0%232.202
Sudeste6.792.174 8.738.457 28,7% 1.946.283
Sul1.550.8811.955.50926,1%404.628
Brasil10.418.829 13.675.407 31,2% 3.256.586


Com relação aos serviços ofertados por unidade da federação em março de 2012, destaca-se o estado de São Paulo, com quase 5,5 milhões de assinaturas.
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Número de assinaturas por unidade da federação (março de 20011 e março de 2012)
Unidade da Federação Março (2011) Março (2012) Crescimento (%) Variação
Piauí31.07655.04577,13%23.969
Pará110.123184.55367,59%74.430
Tocantins16.85727.60463,75%10.747
Mato Grosso74.763120.86561,66%46.102
Pernambuco158.308250.19058,04%91.882
Acre13.59820.878 53,54%7.280
Rondônia34.99953.045 51,56%18.046
Bahia316.742478.774 51,16%162.032
Mato Grosso do Sul87.521126.64244,70%39.121
Rio Grande do Norte105.819151.190 42,88%45.371
Ceará175.481247.671 41,14%72.190
Roraima16.87123.728 40,64%6.857
Amazonas158.432220.372 39,10%61.940
Paraíba78.268108.626 38,79%30.358
Sergipe47.23565.425 38,51%18.190
Goiás199.297269.676 35,31%70.379
Espírito Santo141.021190.632 35,18%49.611
Maranhão87.079114.635 31,64%27.556
São Paulo4.211.2645.474.367 29,99%1.263.103
Amapá24.16531.238 29,27%7.073
Distrito Federal265.337341.937 28,87%76.600
Rio de Janeiro1.529.9511.958.582 28,02%428.631
Santa Catarina374.020477.883 27,77%103.863
Rio Grande do Sul696.718875.887 25,72%179.169
Paraná480.143601.731 25,32%121.588
Minas Gerais909.9381.114.876 22,52%204.938
Alagoas73.803 89.355 21,07%15.552

Destaca-se que na distribuição das assinaturas por Região, quando comparados os números de março de 2011 com aqueles de março de 2012, nota-se a maior participação das Regiões Nordeste, Norte e Centro-Oeste, na relação percentual do total de assinaturas.
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Penetração dos Serviços de TV por Assinatura

Em março de 2012, os serviços de TV por Assinatura estavam presentes em 23,1% dos domicílios no país, de acordo com estimativas da Agência3. Apesar do crescimento observado nas regiões Nordeste, Norte e Centro-Oeste, a região Sudeste ainda lidera esse indicador, com a presença desses serviços em 33,7% dos domicílios.
Densidade por Região (assinaturas por 100 domicílios)
Entre as unidades da federação, destacam-se o Distrito Federal e os estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Amazonas, Rio Grande do Sul e Santa Catarina, por terem registrado desempenho acima da média nacional, quanto à densidade dos serviços de TV por Assinatura.
Densidade por Unidade da Federação (assinaturas por 100 domicílios)
Densidade dos Serviços de TV por Assinatura por unidade da federação
Unidade da
Federação
Março (2011) Março (2012) Crescimento
percentual
Acre 7,2 10,9 51,39%
Alagoas 8,2 10,1 23,17%
Amapá 15,4 20 29,87%
Amazonas 17,9 26,5 48,04%
Bahia 7,2 10,8 50,00%
Ceará 7,3 10,1 38,36%
Distrito Federal 33,3 42,2 26,73%
Espírito Santo 12,8 17,2 34,38%
Goiás 10,5 14,1 34,29%
Maranhão 5 6,9 38,00%
Mato Grosso 7,7 12,6 63,64%
Mato Grosso do Sul 11,5 16,5 43,48%
Minas Gerais 14,3 17,4 21,68%
Pará 5,5 9,8 78,18%
Paraíba 7,1 9,8 38,03%
Paraná 13,7 17,6 28,47%
Pernambuco 6 9,5 58,33%
Piauí 3,5 6,2 77,14%
Rio de Janeiro 27,8 36,6 31,65%
Rio Grande do Norte 11,4 16,2 42,11%
Rio Grande do Sul 19 23,8 25,26%
Rondônia 7,7 11,6 50,65%
Roraima 13,7 20,5 49,64%
Santa Catarina 18,5 23,5 27,03%
São Paulo 31,4 41,9 33,44%
Sergipe 7,7 10,9 41,56%
Tocantins 4,3 7,2 67,44%
Brasil 17,4 23,1 32,76%

Competição

Confira a seguir o percentual de mercado dos principais grupos econômicos prestadores dos serviços de TV por Assinatura.
Competição no mercado de TV por Assinatura (número de assinantes)
Grupo econômico 2009201020112012 (primeiro trimestre )
NET + Embratel 3.898.359 5.338.151 6.997.382 7.452.659
SKY/Directv 1.969.108 2.552.039 3.796.614 4.138.215
Telefônica + Abril 653.102 652.034 707.394 691.785
Oi 47.819 402.062 351.183 395.574
ViaCabo 69.805 84.075 96.646 99.338
Algar 32.971 81.229 93.984 98.152
GVT 0 0 32.136 127.218
Subtotal: 6.871.164 9.109.590 12.075.339 13.002.941
Demais Grupos 602.312 659.403 668.686 672.466
Total Geral: 7.473.476 9.768.993 12.744.025 13.675.407

A consolidação dos números mensais dos serviços de TV por Assinatura está disponível no portal da Anatel, na visão "Informações Técnicas", item "TV por Assinatura", "Consolidação dos Serviços de TV por Assinatura no Brasil". O "Panorama dos Serviços de TV por Assinatura" - com a relação de prestadoras, áreas de prestação e municípios cobertos - também está disponível no mesmo caminho e é atualizado trimestralmente.

Mapa de TV por Assinatura

Em complemento às informações setoriais de TV por Assinatura divulgadas mensalmente, a Anatel disponibiliza na internet o Mapa de TV por Assinatura, uma ferramenta do Sistema de Acompanhamento das Obrigações das Prestadoras de TV por Assinatura (SATVA). Para acessar o Mapa, basta navegar pelo portal da Anatel, dentro da aba "Informações Técnicas", "TV por Assinatura", "Mapa de TV por Assinatura".
1 O número médio de 3,3 pessoas por domicílio no Brasil foi informado pelo IBGE na Síntese de Indicadores Sociais - 2010, tabela 3.1, disponível no seguinte endereço:http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/condicaodevida/indicadoresminimos/sinteseindicsociais2010/SIS_2010.pdf
2 Na presente consolidação não foi considerado o Serviço Especial de Televisão por Assinatura (TVA).
3 O indicador "Densidade dos serviços de TV por Assinatura" é a relação percentual entre o número de assinaturas e o número de domicílios estimado a partir dos dados publicados pelo IBGE, em sua Síntese de Indicadores Sociais.

quinta-feira, 26 de abril de 2012

PENETRAÇÃO DE TV PAGA NA CLASSE C IGUALARÁ A DA AB EM 13 ANOS



A penetração de TV por assinatura na classe C deve ser igual à das classes AB em 13 anos. A projeção é do Instituto Data Popular, e foi apresentada por Renato Meirelles durante o Encontro da NeoTV, em São Paulo.

Segundo Meirelles, a penetração da TV por assinatura na classe C atualmente é de 24%, enquanto nas classes AB é de 63,74%. 

Dentro de 13 anos, o aumento da penetração na classe C deve adicionar 12,8 milhões de novos domicílios assinantes.

As estimativas são baseadas em fatores como otimismo, consumo e pretensão de fazer uma assinatura. 

Segundo dados do Data Popular, 13% da classe C pretende ter TV por assinatura nos próximos 12 meses.

Outro dado interessante mostrado por Meirelles é o de que 14,1 milhões de domicílios declararam ter TV por assinatura, número quase 3 milhões a mais do que os números oficiais. 

Pode ser um indicativo de operações não-oficiais (GATONET) ou pessoas que não sabem a diferença entre TV por assinatura e TV aberta.

MERCADO DE TV POR ASSINATURA VISA CLASSE C COMO PRINCIPAL CONSUMIDORA DE 2012


A TV paga encerrou o ano de 2011 com cerca de 12 milhões de assinantes no Brasil, e destes, cerca de 34% da classe C. Entre as classes sociais que consomem TV paga, foi na classe C que o serviço mais cresceu.

De acordo com pesquisa da Ipsos, o combo de tv, internet e telefone é o pacote preferido de 41% dos novos consumidores que buscam variedades de canais e melhor qualidade de som. Em São paulo o estudo demonstra 38% dos assinantes na classe C contra 16% na classe A.

Isso explica a busca dos canais pagos em agradar esse público gerando mais canais nacionais e dublados.

Para se aproximarem da classe C, os canais pagos fazem estudos para mudarem de título no Brasil. O canal Discovery já perdeu o "Channel", o Discovery Home & Health vai perder o "Discovery" e o Discovery Travel & Living mudou para TLC (Travel & Living Channel).

Com informações da ABTA.